Sete crianças
à volta da vastidão da mesa.
A mãe.
Como sempre a reza.
O Pai-nosso, sem ser todo dito.
Pai-nosso que estais,
do céu valei a todos os aflitos,
o pão nosso de cada dia,
nos dai hoje
na minha mesa,
esta vastidão vazia.
Eu, as crianças
não posso vê-las
assim
Te rezo o Pai-nosso,
Te rezo por elas
não por mim.
Uma das crianças pede,
baixinho,
mãe,
tenho fome,
dai-me de pão
ao menos um bocadinho.
Uma lágrima
rola pela face esguia
que estende o braço curto,
demasiadamente curto,
para a vastidão
daquela mesa vazia.
6 comentários:
É à mesa que acontecem alguns dos melhores momentos das nossas vidas pelo que não gosto de mesas vazias... Bjs
Recebi um selo como presente do meu querido amigo do lado de lá do atlântico, Leonardo B.
Agora, a tarefa mais difícil, distribuí-lo a 15 blogs.
Com todo o meu carinho e admiração você foi um dos contemlados.
Passe por lá para apanhá-lo.
Um grande beijo, com meu carinho e admiração.
PS: Não esqueça de repassar o selo a 15 blogs .
...fica um vazio de pão, palavras, fica um vazio nessa imensidão azul...
beijo!
(isso lembra-me por certo o livro que escreves, sentes isso por certo.)
mARa
...fica um vazio de palavras
um vazio de pão, alimento...nessa imensidão azul, um vazio...
beijo!
mARa
...Alimentas-me com Palavras
Nesse silencio
Na penumbra
Coberta tão somente
De Palavras
Meu Alimento...
Um beijo alado
No silencio dos
Lábios.
Olá.
O mais triste
é que as mesas vazias existem,
não por falta de alimentos para todos,
mas pelo egoísmo que existe
em grande parte da humanidade,
que acumula riquezas que jamais
terão tempo de gastar,
retirando de outros
que jamais terão tempo de viver.
Uma linda semana para ti.
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